segunda-feira, 26 de maio de 2014

AULA ÉRICO DIA 14 DE ABRIL

REVISÃO:
Quando iniciamos os estudos sobre a pré-história da humanidade utilizamos conceitos que fazem parte da Ciência HISTÓRIA como nós a definimos e delimitamos hoje: Uma ciência que estuda o passado dos seres humanos e sua cultura intelectual e material. Entender estes conceitos e conseguir estabelecer uma relação entre os “fatos históricos” é nosso objetivo neste ano[1].
A História definiu-se enquanto ciência a partir do pensamento positivista e   o estabelecimento de um “método” de pesquisa e trabalho. Chamaram-se Heródoto de “pai da História” os pensadores positivistas (August Comte) serão os idealizadores da História-Ciência.
Voltando ao nosso objetivo, desejamos estabelecer uma linha, um fio condutor que resgata as contribuições das populações primitivas até a antiguidade e posteriormente das sociedades antigas até as modernas e contemporâneas influindo em nosso MODO DE SER atual.Via regra geral, aceita pelos cientistas da história (arqueólogos, antropólogos, biólogos), o ser humano é o resultado de um lento processo de adaptação de um determinado grupo de seres vivos e que culminou em nossa espécie em especial. Conforme são interpretadas as diferentes fontes históricas disponíveis (fósseis, pintura rupestre, ferramentas, etc.).
Este surgimento (sabe-se lá como) se deu no continente africano e desta correntes migratórias partiram em direção ao continente europeu e asiático e finalmente ao continente americano.
Estudamos as primeiras comunidades urbanas (aldeias) para entender os motivos que levaram ao surgimento dos primeiros ESTADOS organizadas, quais os motivos para a criação destes e as consequências do surgimento destes estados para o modelo de sociedade moderna.
Partindo das correntes migratórias estabelecemos como ponto inicial as primeiras comunidades urbanas que surgem na região do Oriente Próximo, próximas a cursos d’água, formando uma meia lua, O CRESCENTE FÉRTIL, estas comunidades será a matriz da cultura ocidental em vários aspectos com suas contribuições culturais e econômicas.
Por exemplo, noções de matemática, tempo (medição), certo e errado (leis), agricultura e pecuária, e outros.
A Mesopotâmia e o Egito surgem próximos a cursos de rios que são perenes e possuem um ciclo de enchentes e vazantes que permite o aproveitamento das margens para a agricultura.
A necessidade de trabalho coletivo e disponibilidade de mão-de-obra, grande quantidade de alimentos permite, ou facilita, o surgimento de grupos com funções diferentes dentro destas comunidades (estratificação social) , assim teremos os grupos que governam, protegem, comunicam com as divindades e dos que trabalham no campo...
Os marxistas definem estas comunidades como SOCIEDADES HIDRÁULICAS, pois elas podem ser definidas assim:
·         Poder centralizado e teocrático (reis, deuses e ou sacerdotes);
·         Nobreza e grupo de sacerdotes presentes;
·         Exército organizado;
·         Camponeses em grande número e responsáveis por sustentar toda economia do reino com sua produção e trabalho;
·         Grandes construções (Pirâmides, zigurates, mastabas, jardins suspensos, canais de irrigação, barragens, grande muralha)
·         Pequeno número de escravos;
·         Econômica com base na agricultura de grãos;
·         Comércio como consequência da produção de excedentes;
·         Sociedades politeístas;
·         Presença de rios (cursos d’água);


Essa definição abarca além do Egito e da Região da Mesopotâmia a Índia e a China, mas não se aplicam aos persas, fenícios, hebreus, cretenses, gregos e romanos (se bem que Roma começou as margens do rio Tibre);



REFERÊNCIAS
MOTOOKA, Débora Yumi. História para Viver Juntos. 6º ano, 1ª ed. Revisada. São Paulo: editora SM. 2009.
APOLINÁRIO, Raquel Maria. Coleção Aribá: História 6º ano. 3ª edição. São Paulo: editora Moderna, 2010.



[1] Conforme o nosso calendário estamos em 2014, mas o calendário judaico afirma que o ano é 5774, o ilsâmico é 1435.

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