terça-feira, 30 de julho de 2013

O MUNDO GREGO: um olhar geral.

HISTÓRIA DA GRÉCIA ANTIGA:
1-    INTRODUÇÃO:
O QUE SABEMOS SOBRE OS GREGOS (debate e anotação)?
Alfabeto, democracia, voto, literatura, teatro, olímpiadas, deuses, esculturas, cidades, filosofia, história, matemática, filmografia fantástica (300, Tróia, e outros).
Até o momento trabalhamos juntando os “tijolinhos” as pequenas contribuições de cada povo da antiguidade. Caberá aos gregos e romanos doravante montar o quebra-cabeça das sociedades modernas unindo e mesclando toda a cultura de nosso passado e preparando o nosso futuro.
De forma direta ou indireta somos o produto, a soma das culturas antigas foi realizada pelo povo grego antigo, nossa forma de pensar, agir, pintar, sonhar e rir tem matriz antiga, inclusive estes sinais que agora uso para transmitir esta mensagem é parte fruto da sociedade grega antiga.

KALIMÉRA.
2-    ORIGEM DO “MUNDO  GREGO”:
 Usa-se a expressão “mundo” por que todos que não falam grego serão considerados bárbaros... (Egito, Fenícios, Persas, etc...).
Mas nós falamos grego, veja algumas palavras e diga se é ou não verdade:


ACRÓPOLE:
ÁPELA:
ARCAICO;
BASILEU
BIBLIA
BULÉ
CALOI
CLÁSSICO;
CRETENSES;
DEMOCRACIA:
ECLÉSIA:
ÉFOROS:
ESPARCIATAS:
ESTRATEGOS:
EUPÁTRIDAS:
GERÚSIA:
HELENÍSTICO;
HILOTAS:
“HOMÉRICO”;
HOPLITAS
IDIOTA
ILIADA
ISONOMIA:
MAGO
METECOS:
MICENICOS;
NIKE
ODISSÉIA
OSTRACISMO
PERIECOS:
PÓLIS.


 3-    Cronologia da Grécia Antiga
Pré-Homérico - entre 2000 e 1.100 a.C:  época de ocupação do território da Grécia. Desenvolvimento das civilizações Micênica e Cretense. Invasão dos Dórios no final deste período, provocando a dispersão dos povos da região e ruralização.
Homérico - entre 1.100 e 700 a.C.: conclusão do processo de ruralização das comunidades gentílicas. Nos genos havia a coletivização da produção e dos bens. No final deste período, com o crescimento populacional, ocorreu a desintegração dos genos. 
Período Arcaico - entre 700 e 500 a.C.: surgimento das pólis (cidades-estados) e a formação de uma elite social, econômica e militar que passa a governar as cidades. Neste período ocorreu a divisão do trabalho e o processo de urbanização. Surge o alfabeto fonético grego e significativo desenvolvimento literário e artístico.
O Período Clássico - entre 500 e 338 a.C.: época de grande desenvolvimento econômico, cultural, social e político da Grécia Antiga. Época de grande fortalecimento das cidades-estados gregas como, por exemplo, Esparta, Atenas, Tebas, Corinto e Siracusa. Foi também uma época marcada por conflitos externos como, por exemplo, as Guerras Médicas (entre gregos e persas no século V). Ocorreu também, neste período, a Guerra do Peloponeso (entre Atenas e Esparta). 338 a.C.  Filipe domina toda a Grécia.
O Helenístico - entre 338 e 146 a.C.: Os gregos da antiguidade chamavam a si próprios de helenos (todos que falavam grego, mesmo que não vivessem na Grécia), e davam o nome de Hélade à sua terra. Os que não falavam a língua grega eram chamados de bárbaros. Durante a antiguidade, nunca chegaram a formar um governo nacional, ainda que estivessem unidos pela mesma cultura, religião e língua.
Este período é o definido pelo enfraquecimento militar grego e a submissão à Macedônia na região. Já entre os anos 336-323 a.C.  Alexandre o Grande, filho de Filipe, expande o império grego até o Oriente Médio). A cultura grega é adotada pelos conquistadores e  espalha-se com eles pela região, fundindo-se com outras culturas locais dominadas (helenismo).

4-    As Cidades-estados
O termo cidade-Estado designa regiões controladas exclusivamente por uma cidade. Cidades-Estados eram comuns na Antiguidade, principalmente na Grécia Antiga, assim como foram as cidades-estado dos Fenícios e da mesopotâmia diferenciando dos demais povos o fato de possuírem uma língua e cultura comum no geral.
As mais conhecidas são Atenas e Esparta, mas estas foram algumas, existiram várias outras como Tebas, Micenas, Corinto, Delfos, Eritréia, Olímpia, Biblos, Creta, Calcis, Lesbos... . É estimado que seu número tenha chegado a mais de mil no século IV a.C.

5-    RELIGIÃO
A designação 'religião grega antiga' abrange o grupo de crenças e rituais praticados na Grécia Antiga tanto na forma de religião pública popular como nas prática de culto. Estes grupos eram tão variados que alguns autores falam de "religiões" ou "cultos gregos", embora a maior parte deles partilha semelhanças.
Os gregos reconheciam quatorze principais divindades, ou seja, eles eram politeístas. Existia hierarquia de poder e antiguidade entre eles: Zeus, Poseidon, Hades, Apolo, Ártemis, Afrodite, Ares, Dioniso, Hefesto, Atena, Hermes, Deméter, Héstia e Hera.
Cada cidade venerava diferentes divindades, por vezes com epítetos que especificavam sua natureza local.
As práticas religiosas dos gregos se estendiam além da Grécia continental, até as ilhas e o litoral da Jônia, na Ásia Menor, até a Magna Grécia (Sicília e Itália Meridional), e nas diversas colônias gregas por todo o Mediterrâneo Ocidental, tais como Massília (Marselha).
 A religião e cultura grega influenciaram os cultos e crenças dos etruscos, que contribuíram formando a posterior religião romana antiga.
A prática religiosa na Grécia consistia no sacrifício de animais domésticos no altar, em meio a cânticos e orações. Partes do animal eram então colocadas no fogo, para os deuses; e os participantes comiam o resto. 
Os antigos gregos acreditavam num submundo para onde os espíritos/almas dos mortos iriam após a morte. Caso  nunca fosse realizado um funeral em honra ao morto, acreditavam que o espírito do morto nunca chegaria ao submundo, e permaneceria assombrando o mundo, como um fantasma, para sempre. A principal área deste mundo inferior era conhecido como Hades.  O outro reino, chama-se Tártaro, era o local para os amaldiçoados, um local repleto de tormentos e o  terceiro reino, o Elísio, era um local agradável onde os mortos virtuosos quase um paraíso.
Importantíssimo ressaltar que as divindades gregas possuíam todas às virtudes e defeitos morais que os humanos, apaixonavam-se, zangavam-se, sentiam ciúmes, etc. 
É fundamental entender as explicações (mitos) para os deuses e heróis gregos (as fontes são os poetas e filósofos gregos).


6-    OS MITOS:
A religião grega tinha uma grande mitologia, que consistia em sua maior parte das histórias dos deuses e de como eles afetaram os humanos na Terra. Os mitos frequentemente giravam em torno de herois e seus atos. Os mitos narravam histórias fantásticas de heróis, filhos das divindades com humanos que realizavam grandes feitos merecendo ser adorados e compartilhas as graças dos deuses e a vida eterna. Estes semi-deuses que tinham poderes
eram:
Heracles/Hércules,Tinha Super Força realizou os DOZE TRABALHOS; Áquiles Invulnerável, exceto no calcanhar; Teseu;
Jasão (Argonautas) ; Ajax; Perseu; Eneias; Belerofonte que Matou a quimera.

7-    CURIOSIDADES:
Medusa: Monstro morto por Perseu. Uns cantam que ela nasceu feia e tinha duas irmãs, outras poesias cantam que ela foi transformada por uma deusa que tinha ciúmes de sua beleza.
Minotouro: filho da esposa do rei Minos, metade homem metade touro, morto por Teseu no Labirinto.
Centauro: São representados como criaturas com a cabeça, braços e dorso de um humano e no corpo e pernas de um cavalo. Filhos de Cronos são bons e os de Ixion são maus se alimentavam de carne humana.
Moiras: Zeus era todo poderoso (pantocrator) mas, não tinha poder para interferir no destino ( lembre do jogo God Of War).
Harpias: Criaturas aladas que ora roubavam os banquetes ora sequestravam jovens para saciar seu apetite sexual (depende da versão).
Cerbero: cão de duas cabeças que guardava as portas do Hades.
Ciclopes: Ora gigantes de um olho só, ora dotados de vários braços, mas sempre gigantes. Uma das lendas conta que em troca do dom de prever o futuro deram um olho a Zeus, mas esse após aceitar o presente concedeu a eles o dom de prever apenas um futuro, o dia em que morreriam.
E outros como o Javali de Erimanto, Hidra de Lerna, Cavalos carnívoros do rei Halgias chegando a uma lista de mais de 50 criaturas fantásticas.
Os cretenses
Cerca de mil anos antes da formação da sociedade grega na Ilha de Creta, ao sul da Grécia continental uma civilização se desenvolveu. Com um intenso comércio marítimo com Egito e com os povos vizinhos da Ásia menor os CRETENSES forma uma sociedade de economia baseada no Comércio.
Por meio do comércio Creta estabeleceu relações com muitas ilhas do Mar Egeu e também com a Grécia continental. Esse contato próximo influenciou  a civilização que, mais tarde, nasceria nessa área.
Possuíam uma escrita chamada pelos estudiosos de Linear A, mas que ainda não foi decifrada, mas sabe-se que não era próxima a língua grega.
Os vestígios arqueológicos encontrados no sítio de CNOSSOS, em Creta indicam técnicas avançadas de construção, confecção de joias, peças de cerâmicas decoradas, pinturas e estatuetas de grande valor artístico.
Aproximadamente no entorno dos anos 1450 a.C. os aqueus invadiram a região  impondo sua língua e costumes aos cretenses e adotando outros aspectos da cultura destes .
Durante esse processo de conquista os aqueus fundaram uma cidade na península do Peloponeso chamada Micenas, dando origem á civilização micênica. A escrita micênica, a Linear B, é considerada a forma mais antiga da escrita grega.
Os micênicos eram excelentes guerreiros e dominavam avançadas técnicas de combate.
A sociedade micênica era governada por um rei e uma elite guerreira, que habitavam os palácios. Ao redor destes havia um espaço urbano, cercado de muralhas, onde viviam os artesãos. Fora da muralha, havia aldeias de camponeses, que deveriam entregar uma parte dos produtos agrícolas ao rei. Existiam escravos, que se dedicavam à produção de tecidos.
As relações comercias dos micênicos envolviam a Síria, Palestina, Península Itálica e a Sicília.
Por motivos ainda não definidos, essa civilização foi destruída por volta de 122 a. C. Nesse período chegaram ao território três novos grupos: os jónios e os eólios no continente e os dórios ao sul na península e na ilha de Creta.
Com a destruição da cultura micênica, os palácios foram substituídos por construções mais simples. As aldeias passaram a ser organizadas em GENOS, pequenas comunidades rurais que acreditavam ter um antepassado comum, na maioria dos casos um herói ou até mesmo uma divindade.
Cada genos era comandado por um chefe, sendo que o mais influente se tornava o rei da comunidade. Ele governava auxiliado por uma assembleia de guerreiros. A vida social e econômica baseava-se no trabalho cooperado, as terras, as colheitas e o s rebanhos pertenciam a comunidade.
O crescimento do genos começou a dar origem, por volta do séc. VIII a. C. outra forma de organização social e política: a Cidade-Estado, chamada de Pólis pelos gregos.
A pólis era um centro politico independente. Tinha seu próprio governante, exército, moeda e leis. O centro politico da polis era a ACROPOLE, formada por um conjunto arquitetônico que reunia os templos e os prédios mais importantes. A Ácropole era construída em um local fortificado que servia de refugio em caso de perigo.
A ágora era uma praça onde os indivíduos se reuniam para discutir questões que afetavam a vida da comunidade e para realizar trocas comerciais. Fora da muralha ficavam as terras agrícolas e os bosques, que também faziam parte da polis.
Na fase inicial da pólis (séc. VIII ao VI a.C.) apenas os nobres, proprietários de terras mais férteis, tinham direito de intervir no governo e de ocupar os cargos administrativos. Estes nobres consideravam-se os melhores (ARISTÓI) Essa poderosa aristocracia elegia um rei, que governava com auxilio destes nobres. Assim nessa fase havia uma polis aristocrática, pois o poder político era controlado por um grupo bem pequeno.
Os lotes mais produtivos da Grécia antiga estavam nas mãos da aristocracia. Os camponeses pobres, endividados, muitas vezes perdiam suas terras para os grandes proprietários ou se tornavam escravos.
A saída foi buscar novas terras fora da Grécia. Assim muitos gregos empobrecidos abandonaram sua poleis e fundaram colônias na costa do mar Mediterrâneo e do Mar Negro.
ORIGEM DA DEMOCRACIA.
Membros da própria aristocracia iniciaram reformas para ampliar a participação política em Atenas. No início do séc. VI a.C. Sólon aboliu a escravidão por dívidas e limitou os podres dos aristocratas. A partir de então todos os homens livres podiam participar da Assembleia Popular a EKKLÉSIA, mas só os ricos podiam ser eleitos governantes.
O aristocrata Clístines (509 -507 a.C.) eliminou a divisão da sociedade de acordo com a riqueza  e estabeleceu uma nova divisão segundo o local de residência. A decisão tornava todos os cidadãos iguais perante  a lei (isonomia). Esse foi o princípio da DEMOCRACIA DE ATENAS.
· IDIOTA – quem não se interessa pelo coletivo, um cidadão que só se preocupa com o particular (seu);
Período
Período
Características.
Pré-Homérico
2.000-1.100 a.C.
Penetração de povos indo-europeus na Grécia: aqueus (2000-1 200 a.C.), eólios (1 700 a.C.) e Jônios (1 700 a.C.); Civilização Minoica continua a prosperar (3000 - 1 400 a.C.) e a Civilização Micênica é formada (1600-1 200 a.C.); dóricos invadem a Hélade no final do período (1 200 a.C.)
Homérico 
1.100-800 a.C.
Ruralização, ausência de escrita e formação dos genos; período da criação das obras de Homero, Ilíada e Odisseia.
Arcaico
800-500 a.C.
Formação da pólis, a colonização grega, o aparecimento do alfabeto fonético além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio e da indústria.
Clássico ou Século de Péricles
500-338 a.C.
Bipolarização da Grécia entre Esparta (com a Liga do Peloponeso) e Atenas (com a Liga de Delos). Ocorrência das Guerras Médicas e da Guerra do Peloponeso, bem como da hegemonia de Tebas no fim do período.
Helenístico
338-146 a.C.
Crise da pólis, conquista do Império Aquemênida e expansão cultural helenística.


Ao observarmos em um mapa o território – espaço  no qual viviam os antigos gregos podemos constatar que as faixas de terra cercadas pelo mar e um grande número de ilhas. Além disso a área é marcada pelo relevo acidentado e com poucas terras férteis.
As poucas faixas de terras propicias para a agricultura e um litoral entrecortado com muitos portos naturais, impulsionaram o comércio marítimo e a expansão territorial. Já as montanhas e os grandes vales existentes no território constituíam uma barreira natural para a formação de um Estado unificado, como era o Egito antigo. Assim o território grego estava dividido em três regiões: Grécia continental, insular e peninsular.
De modo geral, a pólis reunia um agrupamento humano que habitava um território cuja extensão geralmente variava entre algumas centenas de quilômetros quadrados e 10.000 km. Compreendia uma área urbana e outra rural. A área urbana freqüentemente se estabelecia em torno de uma colina fortificada denominada acrópole (do grego akrósalta e póliscidade). Nessa área concentrava-se o centro comercial e a manufatura. Ali, muitos artesãos e operários produziam tecidos, roupas, sandálias, armas, ferramentas, artigos em cerâmica e vidro.
Na área rural a população dedicava-se às atividades agropastoris: cultivo de oliveirasvideirastrigocevada e criação de rebanhos de cabrasovelhas, porcos e cavalos. Este agrupamento visava atingir e manter uma completa autonomia política e social para com as outras pólis gregas, embora existisse muito comércio e divisão de trabalho entre as cidade gregas. É estimado que Atenas importava 2/3 à 3/4 de seus alimentos e exportava azeitechumbopratabronze, cerâmica e vinho.
A maioria das cidades gregas eram pequenas, com populações de aproximadamente 20 mil habitantes ou menos na sua área urbana. Contudo, as principais cidades eram bem maiores, no século IV a.C., estando entre elas Atenas, com estimados 170 mil habitantes, Siracusa com aproximadamente 125 mil habitantes e Esparta com apenas 40 mil habitates.
Atenas era a maior e mais rica cidade da Grécia Antiga durante os séculos V e IV a.C. 
 LIGA DE DELOS: lideres políticos, de Atenas organizaram uma aliança  onde as cidades deveriam contribuir com navios, homens e dinheiro e o tesouro ficaria guardado na ilha de Delos. Atenas acabou enriquecendo e se modernizando.

As guerras contra não gregos:
  As guerras greco-pérsicas ou guerras médicas como ficaram conhecidas tiveram como motivo principal a ascensão econômica das cidades-Estados da Grécia e a disputa por rotas comercias, mercados e matérias-primas entre os gregos e os persas.
O primeiro a tentar vencer os gregos foi Dario I, foi derrotado em 490 a.C (Batalha de Maratona)
Depois seu filho Xerxes tentou e foi derrotado na batalha naval de  Salamina (480 a.C.)

GREGOS X GREGOS
  Apesar de as cidades gregas se reconhecerem como helenos, cada uma dispunha de um governo próprio, cultura, economia, aspectos particulares da vida de seus cidadãos e inclusive disputas politicas e ou econômicas entre elas. Estas disputas quando das guerras médicas quase levou a derrota e com a vitória liderada por Atenas e sua primazia entre as demais cidades despertou sentimentos de oposição de outras cidades lideradas por Esparta. Da mesma forma que entre irmãos sempre um deseja se sobressair ao outro as cidades gregas também sofriam deste mal.
Estes conflitos terão como consequência direta o enfraquecimento de Atenas e o comprometimento de todas as cidades gregas que não terão forças militares ou econômica para resistir a um povo vizinho que tem um rei com aspirações imperialistas, (Felipe da Macedônia) e que faz parte do mesmo grupo populacional que os gregos.
Analisemos as principais características das duas cidades principais:
ESPARTA
ATENAS
POLITICA
A Constituição de Esparta, segundo a tradição, foi escrita por um legislador chamado Licurgo;
- o governo da cidade era composto pelos seguintes órgãos: - Diarquia: dois reis hereditários:
Gerúsia: Conselho de Anciões, formado por 28 membros vitalícios, com mais de 60 anos
Apela: Assembleia dos Cidadãos. Dela só participavam espartanos com, no mínimo, 30 anos.
Eforato: grupo formado por cindo éforos, eleitos por um ano pela apela.
Inicialmente, o governo da cidade era exercido por um rei, que era ao mesmo tempo chefe militar, juiz e sacerdote, e cujo poder era limitado por um Conselho de Nobres.
Pouco a pouco, a nobreza, foi concentrando enormes riquezas em suas mãos, o que lhe permitiu praticamente anular o poder do rei. 
O governo da cidade passou a ser exercido pelo Arcontado, um conjunto de magistrados escolhidos pelos eupátridas de maior prestígio. Atenas deixava de ser uma monarquia e passava a ser uma oligarquia. 
Por meio de uma série de reformas aplicadas à cidade de Atenas a partir do século 508 a.C., Clístenes criou um regime que ficou conhecido como democracia. 
Deixando a sim a oligarquia para a democracia, ou seja, o poder na mão do povo. 
SOCIDEADE
Localizava-se no interior do Peloponeso, estavam sempre mobilizados para a guerra.
Para manter o domínio sobre as populações e as terras conquistadas, as primeiras gerações de espartanos decidiram que a sua sociedade ficaria dividida em três camadas: 
Espartanos: eram descendentes dos dórios, apesar de constituírem uma minoria, eram os únicos a ter direitos políticos. 
Periecos: Eram na sua maioria descendentes dos aqueus. Dedicavam-se principalmente ao comércio e ao artesanato. 
Hilotas: descendiam dos messênios e de outros povos conquistados. Eram escravos pertencentes ao Estado e cultivavam as terras dos espartanos. 
Na Península da Ática, voltada para o mar Egeu, era uma cidade de navegadores, agricultores, filósofos, estadistas, poetas e artistas.
A sociedade ateniense dessa época era formada pelos eupátridas (grandes proprietários de terá), georgói (pequenos proprietários) e demiurgos (artesões especializados). 
Existiam ainda os assalariados e um reduzido número de escravos que trabalhavam nas propriedades dos eupátridas. 
- cidadãos: gregos proprietários, comerciantes, artesãos, etc.
- Metecos: estrangeiros livres mas sem direitos;
- Escravos.
ECONOMIA
A principal atividade econômica de Esparta era a agricultura fundamentada na exploração dos Hilotas. A prática de comércio esteve bastante restrita em virtude do difícil acesso ao mar. Além do que a própria fertilidade do solo espartano, que parece mais produtiva do que outras regiões do território grego, permitiram que seus habitantes garantissem seu sustento sem a necessidade de realizarem importações.
A base da economia consistia na agricultura fundamentada em um regime escravocrata, ou seja, a mão-de-obra escrava sustentava a produção. As atividades comerciais também faziam parte da economia ateniense, sobretudo a partir do processo de colonização, quando a cidade se torna um grande centro comercial.
EDUCAÇÃO
Tinha como objetivo cada individuo em um nível de perfeição física coragem e hábitos de obediência { leis que o tonasse um soldado ideal e uma boa mãe (filhos fortes e saudáveis)
- Até os 7 o menino ficava com a mãe depois ficava em casernas públicas
Objetivo era formação completa do homem, física, intelectual e artística.
Até os 7 fica com a família, amas e ou escravos, depois era entregue ao pedagogo (escravo) o  menino frequentava dois tipo de escola: de música e ginástica.

Cultura
Os gregos tinham conflitos e diferenças entre si, mas muitos elementos culturais em comum. Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialetos e sotaques) e tinham religião comum, que se manifestava na crença nos mesmos deuses. Em função disso, reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que não falavam sua língua e não tinham seus costumes, ou seja, os povos que não pertenciam ao mundo grego (Hélade).
Grandes nomes como arquitetos e escultores são Ictinos, Calícarates e Fídias. Além destes temos Praxíteles e Míron.
No Teatro nomes como Ésquilo (Prometeu Acorrentado e Os Persas) Euripedes ( Medeia e Andrômaca) e Aristófanes que era comediante (As rãs e Os Cavaleiros). Um autor ainda hoje celebrado foi Sófocles (Édipo Rei e Electra) entre outras peças estas tornaram-se tema de psicanálise e novela, tal o alcance dos textos.
E finalmente se hoje estudamos este conteúdo é graças a dois gregos que viveram no século V a.C. Heródoto e Tucídides. O primeiro conhecido como o “pai da História”, e pela frase sobre o Egito ser “Uma dádiva do Nilo”. E o segundo pois buscava explicações racionais para a história humana enquanto que o primeiro, Heródoto, justificava a História como vontade dos deuses ou da natureza.
A Filosofia
Ela nasceu na Grécia antiga por volta do séc. VI a.C. promovendo o pensamento racional, a razão. a palavra significa literalmente amor à sabedoria (filo + sofia).
Aristóteles 384-322
Sócrates 469-399 (morreu após ingerir veneno)
Platão 427-347
Medicina
O estudioso Hipócrates de Cós 460-377 a.C. procurava conhecer os sintomas que identificavam as doenças e “ e o texto é considerado o “pai da medicina” e o texto escrito por ele é o juramento ético feito pelos médicos ainda hoje.
Educação ateniense
Em Atenas, apesar das mulheres também serem educadas para as tarefas de mãe e esposa, a educação era tratada de outra forma, pois até mesmo nas classes mais pobres da sociedade ateniense encontrava-se homens alfabetizados. Eles eram instruídos para cuidarem não só da mente como também do corpo, o que lhes dava vantagem na hora da guerra, pois eram tão bons guerreiros quanto eram estrategistas.
Os meninos, quando ainda pequenos - aos sete anos de idade -, já começavam suas instruções na escola e em suas próprias casas. O Pedagogo - um escravo especial - eram escolhidos a orientá-los. Antigos poetas como Homero eram citados em suas aprendizagens.
Jogos Olímpicos
Um exemplo de atividade cultural comum entre os gregos foram os Jogos Olímpicos. A partir de 776 a.C., de quatro em quatro anos, os gregos das mais diversas cidades reuniam-se em Olímpia (uma cidade-estado) para a realização de um festival de competições. Esse festival ficou conhecido como Jogos Olímpicos.
Os jogos olímpicos eram realizados em homenagem à Zeus (o mais importante deus grego) e incluíam provas de diversas modalidades esportivas: corridas, saltos, arremesso de disco, lutas corporais. alem disso haviam também competições musicais e poética.
Os Jogos eram anunciados por todo o mundo grego dez meses antes de sua realização. Os gregos atribuíam tamanha importância a essas competições que chegavam a interromper guerras entre cidades (trégua sagrada) para não prejudicar a realização dos jogos. Pessoas dos lugares mais distantes iam a Olímpia a fim de assistir aos jogos. Havia, entretanto, proibição à participação das mulheres, seja como esportistas, seja como espectadoras.
Arte
Um dos mais expressivos monumentos do período antigo é o Partenon, construído entre 447 e 438 a.C. na acrópole da cidade  de Atenas, e dedicado à padroeira da cidade. A construção foi projetada pelo arquiteto Calícrates, e é comandada por Fidias. Suas linhas arquitetônicas serviram de inspiração para a construção de muitos outros edifícios em todo o mundo.
Religião
Os gregos praticavam um culto politeísta antropomórfico, em que os deuses poderiam se envolver em aventuras fantásticas, tendo, também, a participação de heróis como Hercules, Teseu, Édipo, Perseu, que eram considerados divinos. Não havia dogmas e os deuses possuíam tanto virtudes quanto defeitos, o que os assemelhava aos mortais no aspecto de personalidade. Para relatar os feitos dos deuses e dos heróis, os gregos criaram uma rica mitologia.
Normalmente, as cerimônias públicas, mesmo de cunho político, eram antecedidas por práticas religiosas, o que reflete a importância da religiã entre os gregos antigos. Mas essa religião foi superada pela filosofia.
Apesar da autonomia política das cidades-estados, os gregos estavam unificados em termos religiosos. Entre as divindades cultuadas estavam: Zeus (senhor dos deuses e céus), Hades (deus do mundo inferior), Deméter (deusa da agricultura), Posseidon (deus dos mares),Afrodite (deusa do amor e beleza), Apolo (deus do sol e das artes), Dionísio (deus do vinho), Atena (deusa da sabedoria e estratégia em batalha), Ártemis (deusa da caça e da lua), Hermes (deus dos ladroes e das comunicações), Hera (protetora das mulheres e deusa do casamento) e muitas outras.
Além dos grandes santuários como os de DelfosOlímpia e Epidauro, havia os oráculos que também recebiam grandes multidões, pois lá se acreditava receber mensagens diretamente dos deuses. Um exemplo claro estava no Oráculo de Delfos, onde uma pitonisa (sacerdotisa do templo de Apolo) entrava em transe e pronunciava palavras sem nexo que eram interpretadas pelos sacerdotes, revelando o futuro dos peregrinos.
Legado da Grécia Antiga
A cultura da Grécia Antiga é considerada a base da cultura da civilização ocidental moderna. A cultura grega exerceu poderosa influência sobre os romanos (estruscos), que se encarregaram de repassá-la a diversas partes da  Europa. A civilização grega antiga teve influência na linguagem, na pliticia, no sistema de ensino, na filosofia, ciências, tecnolgias, arte, aruitetura moderna e no Período do Renascimento na Europa Ocidenta e durante os períodos neoclássicos dos séculso XVIII e XIX.
Criação de conceitos como cidadania e democracia são gregos, ou pelo menos de pleno desenvolvimento na mão dos gregos. Qualquer história da Grécia Antiga requer cautela na consulta a fontes. Os historiadores e escritores políticos cujos trabalhos sobreviveram ao tempo eram, em sua maioria, atenienses ou pró-atenienses, e todos conservadores. Por isso se conhece melhor a história de Atenas do que a história das outras cidades; além disso, esses homens concentraram seus trabalhos mais em aspectos políticos (militares e diplomáticos, desdobramentos daqueles), ignorando o que veio a se conhecer modernamente por história econômica e social.
Da mesma forma, considerar Esparta uma sociedade Militarista e opressora é complicado, pois dentre todas as  cidades gregas em Esparta era o local onde as mulheres possuíam maior participação politica e social tendo em vista que o papel dos maridos era a guerra cabendo a elas decidir sobre a sua casa e seus escravos.
 Toda a história da Grécia antiga precisa dar atenção à condução parcial pelas fontes.

8-    REFERÊNCIAS
Vicentino, Cláudio & Dorigo, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. Vol. 1, São Paulo:  Editora Scipione, 2012.
Schmidt, Mario. Nova História Critica da 5ª série. São Paulo: Editora Nova Geração, 2001.
Cotrim, Gilberto & Rodrigues, Jaime. Saber e Fazer História. 6º ano, São Paulo: Editora Saraiva 2009.
Braick, Patrícia Ramos. Estudar História: das origens do homem à era digital. São Paulo: Editora Moderna,1ª edição.2012.
Piletti, Nelson & Claudino. História e Vida Integrada. São Paulo: Editora Ática, 1ª edição, 2002.
DOCUMENTÁRIOS SOBRE A GRÉCIA:

Documentário sobre a Guerra de Tróia

Documentário sobre a Acrópole

Documentário sobre Império Macedônico e Helenismo
Livros sobre a Grécia Antiga
 A Grécia Antiga
   Autor: Nicholson, Robert
   Editora: Loyola
 Grécia Antiga - Coleção Histórias Ilustradas
   Autor: Cartledge, Paul
   Editora: Ediouro
 Contos e Lendas dos Heróis da Grécia Antiga
   Autor: Grenier, Christian
   Editora: Companhia das Letras
 A Guerra do Peloponeso - Novas Perspectivas Sobre o Mais Trágico Confronto da Grécia Antiga
   Autor: Kagan, Donald
   Editora: Record
 Mito e Tragédia na Grécia Antiga
   Autor: Vernant, Jean-pierre; Vidal-naquet, Pierre
   Editora: Perspectiva
 Os Jogos Olimpicos na Grécia Antiga
   Autor: Godoy, Lauret
   Editora: Nova Alexandria
 Amor, Sexo & Casamento na Grécia Antiga
   Autor: Vrissimtzis, Nikos A.
   Editora: Odysseus
  Leis da Grécia Antiga
   Autor: Arnaoutoglou, Ilias
   Editora: Odysseus
 Mito e Sociedade na Grécia Antiga
   Autor: Vernant, Jean-pierre
   Editora: José Olympio
 Contos e Lendas da Mitologia Grega
   Autor: Pouzadoux, Claude
   Editora: Cia das Letras
 Heróis , Deuses e Monstros da Mitologia Grega
   Autor: Evslin, Bernard
   Editora: Arx
 Mitologia Grega e Romana
   Autor: Commelin, P
   Editora: Wmf Martins Fontes

 Dicionário da Civilização Grega
   Autor: Mosse, Claude
   Editora: Jorge Zahar