quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Questões Sobre a Cultura Árabe

A partir da página 179 do livro:
1-                 Descreva como era a Península Arábica do século VI;
2-                 Quem eram os povos semitas?
3-                 Descreva o que é a Jihad, o que foi a Hégira e quem foi MAOMÉ;
4-                 Quem eram os califas?

5-                 Qual a diferença entre os SUNITAS  e XIITAS?

História de Roma


Questões sobre Roma

BANCO DE QUESTÕES SOBRE O IMPÉRIO ROMANO.
1. Roma, de simples cidade-estado, transformou-se na capital do país e mais duradouro dos impérios conhecidos. Assinale a alternativa diretamente relacionada com o declínio e queda do império Romano:
 a) Triunfo do cristianismo e urbanização do campo.
b) Redução considerável dos tributos e abolição do poder despótico do tipo oriental.
c) Barbarização do exército e crise no modo de produção escravista.
d) Ensino democrático dos estóicos e aumento dos privilégios das classes superiores.
e) Estabilização das fronteiras e crescente oferta de mão-de-obra. 

2- As “Guerras Civis” na Roma republicana foram provocadas pela (o):
 a) Tentativa de Julio César de tornar-se imperador.
b) Ascensão dos homens novos e militares e marginalização da plebe.
c) Assassinato dos irmãos Graco, dividindo os romanos em dois partidos.
d) Insistência dos cristãos contra a escravidão e o culto ao imperador.
e) Disputa política envolvendo os membros dos dois Triunviratos.
 
3- No decorrer do último século de República em Roma, as conquistas se ampliaram, o exército passou a ser permanente e tornou-se profissional, o que foi fundamental para:
 a) A realização das guerras civis, contra os plebeus, impedindo a reforma agrária.
b) Conter as invasões bárbaras que ameaçavam as fronteiras ao norte.
c) Preservar as culturas políticas, limitando as conquistas realizadas pela plebe.
d) A ascensão dos militares ao poder, e conseqüentemente para decadência do Senado.
e) Consolidar as instituições republicanas, impossibilitando o retorno à monarquia.

06. Durante o Baixo Império, o império romano viveu grande decadência, determinada principalmente pela (o):
 a) Retração das guerras, responsável pela diminuição do afluxo de riquezas, crise do escravismo e da própria produção.
b) Adesão imperador Constantino ao cristianismo, diminuindo a força do paganismo.
c) Guerra civil envolvendo patrícios e plebeus, determinando a decadência da produção agrícola.
d) Édito do máximo, responsável pela ilimitação da produção agrícola e importação de escravos.
e) Crise do comércio romano pelo Mediterrâneo, dado a ocupação realizada pelos povos bárbaros.
 
4- (OSEC) Quanto à história de Roma, pode-se considerar que:
a) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império;
b) na passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e transformou-se numa
oligarquia;
c) os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela redistribuição das terras do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos romanos;
d) no Império Romano, todos os homens livres - os cidadãos - eram proprietários de terras;
e) no Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria.
 
5- (PUC) A religião romana assemelhava-se à grega porque ambas:
 a) tinham objetivos nitidamente políticos;
b) eram terrenas e práticas, sem conteúdo espiritual e ético;
c) eram apoiadas por uma forte classe sacerdotal;
d) condenavam as injustiças sociais;
e) tinham como centro a crença na vida futura.
 Parte superior do formulário
6- Quem foram os fundadores lendários de Roma?
Constantino e Nero
Júlio Cesar e Alexandre
Rômulo e Remo

7-. Qual foi o imperador romano que dividiu o império em duas partes?
Teodósio
Júlio César
Marco Antônio
8- O cristianismo foi instituído como religião oficial por:
Constantino
Teodósio
Sila
9- Jesus Cristo nasceu no governo de quem?
Otávio
Nero
César
10- Um dos motivos que levou o Império Romano a entrar em decadência: 
Empobrecimento pelo atraso técnico da agricultura
Construção das pirâmides que geraram muitos gastos
Desaparecimento do Imperador Romano Júlio Cesar
11- A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais:
(a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado;
(b) fortalecimento da classe plebéia, expansão da pequena propriedade, propagação do cristianismo.
(c) crescimento da economia agro-pastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho livre.
(d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos.
(e) diminuição da produção nos latifúndios. 
12- Sobre os primitivos habitantes da Itália, pode-se afirmar que os:
(a) italiotas acomodaram-se no Sul da Itália, onde desenvolveram povoados.
(b) gregos ocuparam a parte Central da Península, subdividindo-se em vários clãs.
(c) etruscos, provavelmente originários da Ásia, ocuparam o Norte da Península
(d) lígures fixaram-se ao Sul combatendo ferrenhamente os etruscos
(e) sículos penetraram na Península através da cadeia dos Alpes e ocuparam o Norte. 

 13- O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que :
(a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia.
(b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus.
(c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.
(d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.
(e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja. 
  

14- Teodósio estabeleceu que após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser melhor administrado, deveria ser :
(a) fracionado em quatro partes, com dois Imperadores e dois Césares
(b) dividido em duas partes: o Império do Ocidente e o Império do Oriente.
(c) atrelado ao paganismo e direcionar uma operação para destruir as catacumbas.
(d) aliado dos árabes para defendê-los contra os hunos que se avizinhavam de Roma e de Meca.
(e) dividido em áreas denominadas Condados e, doadas em caráter hereditário, a seus sucessores. 

  
 15- Sobre as funções dos magistrados em Roma, assinale o que for correto: 
(01) Os cônsules exerciam o Poder Executivo na República. Comandavam o exército e convocavam o Senado.
(02) O questor tinha como função administrar a justiça.
(04) O pretor administrava a cidade e cuidava do abastecimento.
(08) O censor era responsável pelo recenseamento dos cidadãos e orientação da conduta moral.
(16) O edil assumia o poder durante seis meses para resolver problemas gerados por uma crise.


16-  A vida difícil do escravo romano provocou a organização de várias revoltas. Espártaco liderou um dos maiores levantes de escravos, no ano de 73 a.C. Sobre essa revolta, é correto afirmar:
(01) Foi uma conseqüência do assassinato de Júlio César, por inspiração de elementos da aristocracia
(02) Espártaco era um gladiador que utilizou sua força física para incitar outros escravos a lutar por uma vida mais justa.
(04) Os escravos chegaram a formar um poderoso exército, reunindo milhares de combatentes.
(08) Espártaco foi capturado, julgado e absolvido. O Senado romano temia condenar um líder popular.
(16)Em 71 a.C, o senador Crasso sufocou a revolta e mandou crucificar 6 mil escravos ao longo da Via Ápia.


17- Nos séculos III d.C. e IV d.C., o Império Romano viveu uma fase de crise e de profundas transformações. A respeito disso, é correto afirmar que:
(01) As cidades do Ocidente romano tornaram-se centros econômicos do Império, em florescente processo de urbanização
(02) Antes religião perseguida, o cristianismo passou a ser aceito e veio a tornar-se a religião oficial do Império Romano, em substituição ao paganismo.
(04) Os povos bárbaros invadiram o Império e se estabeleceram em seus territórios, contribuindo para a crise do mundo romano.
(08) A divisão político-administrativa do Império fez surgir o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.


18- Leia o texto abaixo:
Na República Romana, o Estado foi organizado por um conjunto de instituições: Senado, magistraturas e Assembléias do povo ou Comícios. O Senado supervisionava as finanças públicas e a administração das províncias, conduzia a política externa, zelava pelas tradições e a religião. Os Cônsules eram os principais magistrados, comandavam o Exército, dirigiam o Estado, convocavam o Senado e presidiam os cultos públicos. Os Comícios eram organizados por: tribos (assembléia tributa, que nomeava questores e edis); classes, de acordo com a fortuna (assembléia centuriata, que elegia os cônsules e votava as leis); clãs (assembléiacuriata, que decidia sobre matérias religiosas).Com base no texto e nos conhecimentos históricos relativos à República Romana, é correto afirmar:
a)
A distribuição do poder entre as várias instituições republicanas objetivava impedir a sua concentração em uma só pessoa.
b)
res publica (coisa pública), em seus primórdios, não discriminava os habitantes de Roma, todos, indistintamente, partícipes do poder com os mesmos direitos.
c)
O povo, o conjunto de cidadãos romanos sem direito político algum, era mero espectador das disputas entre os Cônsules e o Senado.
d)
O poder dos Cônsules era limitado às ques­tões militares, sem influência alguma sobre os negócios públicos.
e)
O Exército, na República Romana, não tinha papel político ativo, exceto como defensor da participação do povo, devido à origem popular dos seus generais.
19- (UFPB 2008) A cultura romana incorporou vários elementos de outras culturas, inclusive, na esfera religiosa.
Sobre a religião na Roma Antiga, considere as afirmativas a seguir:
I.   Os romanos, apesar de monoteístas, aceita­vam facilmente o culto de deuses de outros povos. Essa interação cultural pode ser ex­plicada pelo fato do Estado romano, envol­vido apenas com questões políticas, não ter se importado com assuntos religiosos.
II.   A civilização romana praticava a tolerância e identificava-se com outros povos que cul­tuavam um único deus. Tais características foram fundamentais para a expansão do Cristianismo e sua adoção como religião ofi­cial do Estado romano, no século II d.C.
III.   A religião romana, politeísta, foi se diversifi­cando à medida que Roma ganhava impor­tância política e econômica. Assim como os exércitos incorporavam novos territórios, a religião romana foi absorvendo deuses e cultos de outros povos.
Está(ão) correta(s) apenas:
A) 
I
B) 
II
C) 
III
D) 
I e II
E) 
II e III
20-Segundo os Gregos e os Romanos o nome dado para os povos que habitavam além dos domínios de sua civilização e se mostrava contraria à sua cultura era:
a) Bizantinos
b) Bárbaros 
c) Anglo-saxônicos
d) Migrantes
e) Islâmicos 

21- O Império Romano montou um amplo aparelho militar e burocratico para conseguir manter sua estrutura grandiosa. Essa máquina administrativa não consegiu evitar a corrupção, as intrigas e os conflitos pelo poder. O império terminou por desmoronar numa crise que atingiu também os valores morais e a vida econômica. Até mesmo o crescimento do Cristianismo favoreceu a crise final do Império Romano. Sobre essa afirmação podemos concluir que:
a) São corerentes, se fizer uma analise de fatores que levaram ao fim do Império Romano.
b) Estão incompletas, pois levou efetivamente á crise do Império foram as invasões bárbaras.
c) Equivocam-se ao afirmar que o crescimento do Cristianismo contribiu para o fim do Império.
d) Equivocam-se ao citar o desmoronamento dos valores morais, pois eles conseguiram sobreviver protegidos pela forte tradição cultural.
e) Valorizam, sem razão, a existência de um aparelho burocrático e militar.

22- Embora tolerantes com as religiões, os romanos impuseram restrições ao Cristianismo. Analise as preposições e marque o porquê de tal atitudes dos romanos, já que os cristão:
1-      Insistiam em que só eles possuíam a verdade e as outras religiões, inclusive as do Estados, eram falsas.
2-      Recusavam-se a cumprir os rituais ligados á figura do Imperador, numa evidente desobediência política.
3-      No Império Romano, conviviam facilmente com as mais distintas religiões e com as diversas manifestações  do pensamento.
4-      Pregavam-se que a conversão livraria as massas miseráveis do jugo dos grandes senhores.
5-      Aceitavam as leis romanas, pois as mesmas não conflitavam com sua fé.
a)      1, 2 e 3
b)      1, 4 e 5
c)      2, 3 e 4
d)     2, 3 e 5
e)      1, 2 e 4               

23- (FUVEST) O Estado Romano no Baixo Império carcterizou-se pela:
a) aceitação do princípio da intervenção do Estado na vida social e econômica
b) tentativa de conduzir os negócios públicos exclusivamente a partir de um determinado grupo social
c) estabilidade nas relações entre o poder central e os governos provinciais
d) perfeita harmonia dos órgãos legislativos quanto às idéias de expansão territorial
e) absoluta identidade de pensamento quanto às atitudes frente ao problema religioso.

24- (FUVEST) Diocleciano ( 284-304 ) e Constantino ( 312-337) destacaram-se no história do Império Romano por terem:
a) conquistado e promovido a romanização da Lusitânia, incorporando-a ao Império
b) introduzido em Roma costumes religiosos e políticos dos etruscos
c) concedido à plebe defensores especiais os tribunos da plebe que protegiam seus direitos
d) consolidado o Direito Romano na chamada Lex Duodecim Tabularum
e) estabelecido medidas visando deter a crise que abalava o Império.

25- PUC) Os irmãos Graco:
a) defenderam os camponeses sem terra contra a aristocracia
b) foram os conquistadores de Cartago
c) eram os principais líderes do partido aristocrático
d) elaboraram a primeira lei escrita de Roma
e) foram os autores da Lei das Doze Tábuas.

26 – O que é xenofobia?

terça-feira, 15 de julho de 2014

Resumo sobre a GRÉCIA

GRÉCIA ou HÉLADE um resumo
Localização e Povoamento:
A Grécia Antiga localizava-se ao sul da Península Balcânica, na bacia oriental do Mediterrâneo, e era banhada pelos mares Jônico e Egeu. A Grécia foi povoada por povos indo-europeus ou arianos (aqueus, eólios, jônios e dórios). Sua história se divide nos seguintes períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico.

Período Pré-Homérico: ( 2000 a.C a 1200 a.C)
Os aqueus foram os primeiros grupos de indo-europeu a se fixarem na Grécia. Entraram em contato com os cretenses e assimilaram a sua cultura, resultando daí o desenvolvimento da civilização Creto-Micênica.
Em 1.200 a. C, a civilização Creto-Micênica foi destruída pela invasão dos dórios. O terror provocado pela chegada dos dórios levou a retirada das populações para outras regiões no interior da Grécia. Esse processo de dispersão é denominado de Primeira Diáspora Grega.
A invasão dos dórios e a Diáspora assinalam o fim do período Pré-Homérico e o início do Período Homérico.

Período Homérico: (1200aC-800 a.C)
O estudo dessa fase da história grega se baseia nas obras do poeta grego Homero, isto é, a Ilíada e a Odisséia.
A chegada dos dórios provocou um retrocesso na organização política e social. Desta maneira, esse período foi marcado pelo aparecimento de comunidades gentílicas ou genos.
O genos era uma comunidade formada por um grupo de pessoas aparentadas por laços sanguíneos e descendentes de um mesmo antepassado. A sociedade era igualitária, e se caracterizava pela inexistência das classes sociais. A autoridade política era exercida pelo pater, o mais velho dos membros dos genos. Ao fim do período homérico, devido ao crescimento demográfico e a escassez de terras férteis, as terras coletivas foram divididas pelo pater, surgindo assim a propriedade privada da terra e as classes sociais. O surgimento da propriedade privada contribuiu para o aparecimento de uma poderosa aristocracia rural, de pequenos proprietários de terra e a uma maioria de despossuídos.
Ao mesmo tempo, ocorriam entre os genos constantes lutas, e devido a necessidade de defesa, os genos se uniram formando uma fatria, que deram origem as tribos, e posteriormente, a pólis ou cidade-estado.
Com a concentração de terras nas mãos de uma pequena parcela da sociedade, os despossuídos da propriedade de terra deixaram a Grécia e partiram em busca de terras, fundando com isso colônias no Mar mediterrâneo e no Mar Negro .(Segunda Diáspora Grega) quando os gregos fundaram como colônias, Bizâncio, Siracusa, Tarento, Nápoles, Nice, Mônaco e Marselha, dentre outras.

Período Arcaico (800 a.C -500 a.C)
No período Arcaico ocorreu a evolução das cidades-estado gregas. Dentre as cidades-estados da Grécia, merece destaque Atenas e Esparta.

Esparta
Os espartanos descendiam dos dórios. Esparta foi fundada na planície da Lacônia, situada na península do Peloponeso. Isolada pelas montanhas e sem acesso ao mar, a economia espartana se baseava principalmente na agricultura. O estado dividia as terras em lotes iguais, chamados de Kleros, que eram divididos entre os cidadãos. O cultivo deste lote de terra cabia aos escravos (hilotas). Os espartanos dedicavam-se a formação militar e não exerciam nenhuma atividade econômica.

Sociedade:
A sociedade espartana estava dividida em três classes sociais: Esparcíatas, periecos e hilotas.
Os esparcíatas formavam a aristocracia de Esparta, e monopolizavam as instituições políticas. Os periecos eram homens livres, não possuíam cidadania, e dedicavam-se principalmente ao comércio e ao artesanato. Já os hilotas, eram escravos, compunham a maioria da população de Esparta, e realizavam todos os trabalhos manuais. Segundo os espartanos, a constituição que regia a cidade-estado, foi redigida por um legislador mítico, Licurgo. Essa constituição, segundo os espartanos, não podia ser modificada, e com isso perpetuava o regime oligárquico- aristocrático, isto é, mantinha o poder dos esparcíatas.

Estrutura Política:
Diarquia: comporta por dois reis, que tinham o poder limitado.
Gerúsia: composta por 28 membros (gerontes). Faziam parte desta instituição politica, cidadãos com mais de 60 anos. Possuía o poder legislativo.
Ápela: composta por cidadão com mais de 30 anos. Sua função era aprovar ou recusar as leis propostas pela Gerúsia.
Éforos: tinha a função de controlar a Gerúsia e os reis. Eram eles que governavam de fato Esparta.
As instituições políticas acima eram governadas por espartanos de famílias influentes, o que dava ao regime um caráter oligárquico-aristocrático.

Educação: Esparta baniu as artes e as letras. A educação era voltada para o treinamento militar, e as crianças aprendiam que a sua vida individual estava subordinada aos interesses do Estado.

Atenas
Atenas foi fundada pelos jônios. Localizava-se na península da Ática, próximo ao porto do Pireu. A proximidade do mar Egeu favoreceu para que os atenienses se dedicassem ao comércio marítimo e a navegação.
Sociedade: Era composta pelas seguintes classes sociais: eupátridas, georgói, demiurgos metecos e escravos.
Os eupátridas eram grandes proprietários de terras e compunham a aristocracia. Os georgói eram pequenos proprietários, enquanto que os demiurgos dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Os eupátridas, georgói e os demiurgos eram considerados  cidadãos ateniense.
Os metecos, eram estrangeiros, não possuíam terra e não tinham direitos políticos. Os escravos eram provenientes das dívidas e principalmente das guerras. A economia ateniense baseava-se na mão-de-obra escrava. Os escravos desempenhavam os trabalhos manuais e na agricultura.

Evolução Política:
1) Monarquia: o rei era chamado de Basileu e seu poder era limitado pela aristocracia.
2)Aristocracia: Com o passar do tempo, os eupátridas tomaram o poder. O Basileu foi substituído por 9 arcontes (Arcontado). Os arcontes eram vigiados pelo Areópago ( conselho que exercia o poder legislativo)
A colonização (Segunda Diáspora Grega) desenvolveu o comércio marítimo favorecendo o enriquecimento dos demiurgos. A concorrência dos produtos importados acabou arruinando os pequenos proprietários e concentrou as terras mais ainda nas mãos da aristocracia. A escravidão por dívida e o desemprego aumentaram. Desta maneira, Atenas se deparou com uma profunda crise social, que gerou conflitos entre o povo e a aristocracia. Essa crise social provocou o surgimento dos legisladores e dos tiranos.

3) Legisladores
a) Drácon: Elaborou as leis escritas
b)Sólon: aboliu a escravidão por dívida, dividiu a sociedade ateniense em quatro classes seguindo o critério de riqueza, criou a Eclésia (Assembléia Popular) e a Bulé (Conselho dos 400).
O fracasso das realizações de Sólon provocou  revoltas populares, favorecendo a subida ao poder dos tiranos.
4) Tirania:
a) Pisístrato: Reforma Agrária, investiu na construção de obras públicas gerando empregos em Atenas.
b) Hipargo
c) Hípias.

5) Democracia:
Clístenes implantou a democracia em Atenas. Na democracia ateniense participavam somente os cidadãos, marginalizando os estrangeiros (metecos), as mulheres e os escravos. Para proteger a democracia, Clístenes criou o ostracismo, exílio de Atenas por dez anos. A democracia grega atingiu o seu apogeu no século V, no governo de Péricles.

Período Clássico (500 a.C. -338 a.C)

1)       Guerras Médicas (500 a.C-479 a.C)
Causa: O choque entre o imperialismo persa e o imperialismo grego.
Causa imediata: A invasão dos persas nas cidades gregas na Ásia Menor.
Principais batalhas: Maratona, Salamina, Termópilas, Platéia.
Vitória: gregos
Conseqüência: Os gregos dominaram o mar Egeu, e viveram um momento de apogeu econômico, político e cultural.

2) Formação da Liga de Delos: Em 477 a.C, Atenas reuniu as cidades gregas da Ásia Menor e as da Ilha do Egeu numa aliança marítima conhecida como Liga de Delos. A liderança dessa liga tornou Atenas na cidade mais poderosa da Grécia. No governo de Péricles, Atenas atingiu o seu apogeu, e em virtude das realizações de Péricles, essa fase política ficou conhecido como o “século de Péricles” ou “século de Ouro”. Entre as Realizações de Péricles estão Investimento em obras públicas ( construção do Parthenon), criação de uma remuneração para que os homens pobres participassem da administração pública (mistoforia), desenvolvimento cultural.

3) Formação da Ligas do Peloponeso: Esparta uniu-se as cidades gregas que se opunham ao imperialismo de Atenas e formou a Liga do Peloponeso.

4) Guerra do Peloponeso (431 a. C- 404 a.C)
Causa: disputa pela supremacia na Grécia entre a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso
Vitória: Esparta.

Conseqüência: Domínio de Tebas, fragilidade da Grécia, invasão dos macedônios.

Período Helenístico
As guerras fragilizaram os gregos favorecendo a invasão dos macedônios.  Felipe II, rei dos macedônios desenvolveu uma política expansionista e militarista. Os macedônios venceram os gregos na Batalha de Queróneia. (338 a.C). Após a morte de Felipe II, o poder passou a seu filho Alexandre, O Grande, que consolidou o domínio dos macedônios sobre a Grécia.
Alexandre difundiu a cultura grega no Oriente. A fusão da cultura grega e da cultura oriental deu origem a cultura conhecida como helenismo ou helenística. 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

ATIVIDADE EM GRUPOS SOBRE OS FENÍCIOS

ATIVIDADE PODERÁ SER FEITA EM DUPLAS OU NO MÁXIMO TRIOS PARA ENTREGAR (uma folha por grupo) usar o livro nas páginas 81-82 e o que foi apresentado nas aulas e vídeos.
1-     Qual foi a contribuição da civilização fenícia para a cultura e a tecnologia das civilizações orientais?
2-     Os fenícios dedicavam-se primordialmente ao comércio marítimo por quê?
3-     Apesar de não ser uma sociedade militarista os fenícios ocuparam toda a região do Mar Mediterrâneo e fundaram colônias. O que justificava essa expansão? Por que fundar colônias?
4-     As Cidades-Estados fenícias são consideradas a mais progressista forma de organização do Estado existente na Antiguidade Oriental. Qual a justificativa para isso?
5-     Quando falamos que os fenícios eram um povo semita politeísta, com um sistema político teocrático estamos afirmando o que exatamente?
6-       O que vem a ser a TALASSOCRACIA dos fenícios?
7-       Por que os Fenícios modificaram a forma de escrita para apenas 22 símbolos? Qual a utilidade dessa forma simplificada?
8-       De acordo com o texto, onde e quando surgiram as primeiras formas de escrita?
9-       No mapa indicando a expansão do alfabeto podemos identificar as origens da escrita. Onde especificamente existem mais indícios do uso da escrita?
10-   Na opinião do grupo (ou do aluno) por que foi nessa região?
11-   Observando a imagem, o português falado hoje no Brasil tem origem em que língua primitiva? Justifique a resposta;
12-   Se observarmos o quadro com a forma de escrita das palavras PAI e MÃE podemos identificar algumas semelhanças entre estas línguas antigas e modernas? Quais?
O que vem a ser a famosa lei de GRIMM? Explique

AULA ÉRICO DIA 14 DE ABRIL

REVISÃO:
Quando iniciamos os estudos sobre a pré-história da humanidade utilizamos conceitos que fazem parte da Ciência HISTÓRIA como nós a definimos e delimitamos hoje: Uma ciência que estuda o passado dos seres humanos e sua cultura intelectual e material. Entender estes conceitos e conseguir estabelecer uma relação entre os “fatos históricos” é nosso objetivo neste ano[1].
A História definiu-se enquanto ciência a partir do pensamento positivista e   o estabelecimento de um “método” de pesquisa e trabalho. Chamaram-se Heródoto de “pai da História” os pensadores positivistas (August Comte) serão os idealizadores da História-Ciência.
Voltando ao nosso objetivo, desejamos estabelecer uma linha, um fio condutor que resgata as contribuições das populações primitivas até a antiguidade e posteriormente das sociedades antigas até as modernas e contemporâneas influindo em nosso MODO DE SER atual.Via regra geral, aceita pelos cientistas da história (arqueólogos, antropólogos, biólogos), o ser humano é o resultado de um lento processo de adaptação de um determinado grupo de seres vivos e que culminou em nossa espécie em especial. Conforme são interpretadas as diferentes fontes históricas disponíveis (fósseis, pintura rupestre, ferramentas, etc.).
Este surgimento (sabe-se lá como) se deu no continente africano e desta correntes migratórias partiram em direção ao continente europeu e asiático e finalmente ao continente americano.
Estudamos as primeiras comunidades urbanas (aldeias) para entender os motivos que levaram ao surgimento dos primeiros ESTADOS organizadas, quais os motivos para a criação destes e as consequências do surgimento destes estados para o modelo de sociedade moderna.
Partindo das correntes migratórias estabelecemos como ponto inicial as primeiras comunidades urbanas que surgem na região do Oriente Próximo, próximas a cursos d’água, formando uma meia lua, O CRESCENTE FÉRTIL, estas comunidades será a matriz da cultura ocidental em vários aspectos com suas contribuições culturais e econômicas.
Por exemplo, noções de matemática, tempo (medição), certo e errado (leis), agricultura e pecuária, e outros.
A Mesopotâmia e o Egito surgem próximos a cursos de rios que são perenes e possuem um ciclo de enchentes e vazantes que permite o aproveitamento das margens para a agricultura.
A necessidade de trabalho coletivo e disponibilidade de mão-de-obra, grande quantidade de alimentos permite, ou facilita, o surgimento de grupos com funções diferentes dentro destas comunidades (estratificação social) , assim teremos os grupos que governam, protegem, comunicam com as divindades e dos que trabalham no campo...
Os marxistas definem estas comunidades como SOCIEDADES HIDRÁULICAS, pois elas podem ser definidas assim:
·         Poder centralizado e teocrático (reis, deuses e ou sacerdotes);
·         Nobreza e grupo de sacerdotes presentes;
·         Exército organizado;
·         Camponeses em grande número e responsáveis por sustentar toda economia do reino com sua produção e trabalho;
·         Grandes construções (Pirâmides, zigurates, mastabas, jardins suspensos, canais de irrigação, barragens, grande muralha)
·         Pequeno número de escravos;
·         Econômica com base na agricultura de grãos;
·         Comércio como consequência da produção de excedentes;
·         Sociedades politeístas;
·         Presença de rios (cursos d’água);


Essa definição abarca além do Egito e da Região da Mesopotâmia a Índia e a China, mas não se aplicam aos persas, fenícios, hebreus, cretenses, gregos e romanos (se bem que Roma começou as margens do rio Tibre);



REFERÊNCIAS
MOTOOKA, Débora Yumi. História para Viver Juntos. 6º ano, 1ª ed. Revisada. São Paulo: editora SM. 2009.
APOLINÁRIO, Raquel Maria. Coleção Aribá: História 6º ano. 3ª edição. São Paulo: editora Moderna, 2010.



[1] Conforme o nosso calendário estamos em 2014, mas o calendário judaico afirma que o ano é 5774, o ilsâmico é 1435.