terça-feira, 23 de abril de 2013


Hoje eu estou apoiando a minha categoria, o MAGISTÉRIO Estadual paralisou como forma de chamar a atenção para a situação em que nos encontramos. Acredito que os alunos, futuros profissionais da  e de educação nos apoiarão. Estamos reivindicando o pagamento do piso nacional previsto em lei desde 2008 (16 de julho de 2008 foi sancionada a Lei n° 11.738) que estabelece um valor mínimo para a categoria e que ainda não nos é pago. Em conjunto o magistério defende a manutenção do atual PLANO DE CARREIRA da categoria  e este ponto que tem provocado os mais intensos debates.
Nossas escolas estão carentes, tanto ou mais do que o professores. Elas estão carentes de recursos, de espaço, de funcionários e isso precisa ser exposto e debatido por todos. Ou vocês alunos estão contentes com as salas de aula de vocês? Com as quadras, computadores, biblioteca?
O governo afirma que ninguém recebe menos que o piso o que não é uma inverdade, mas não é o piso e que o piso somente poderá ser pago ao magistério quando for revisto o plano de Carreira da categoria para evitar distorções e a falência do Estado tendo em vista o aumento considerável na folha de pagamentos.
No meio deste debate que já se prolonga há cinco anos, já rendeu ações na justiça de professores cobrando o piso, continuamos trabalhando e nenhuma posição e decisão é tomada pelo governo. Então só resta fazer com que o debate saia dos espaços fechados das salas dos técnicos e passe a ser um debate de toda comunidade escolar envolvendo alunos, pais, professores.
Eu não acredito somente em PARAR, mas é um modo de chamar a atenção, e estou escrevendo, pois, nada vai mudar se não agirmos como um todo em favor da Educação e da Classe do Magistério.
Uma escola de qualidade começa com um ESPAÇO Educacional de Qualidade, material pedagógico apropriado, biblioteca, laboratórios e profissionais qualificados. Isso necessariamente depende dos administradores em sua esfera local e estadual.
Quanto ao magistério o pagamento de um salário digno não é uma reivindicação infundada, basta que comparemos salário em nível técnico ou  superior para verificar que estamos defasados. Um engenheiro com curso superior percebe no mínimo 75% a mais do que um professor com mesma formação.
E para finalizar, sempre que questionam a qualidade dos professores, gostaria de deixar o seguinte pensamento:
Se o Trabalho é bom, paga bem, o local de trabalho é bom, a concorrência será sempre maior e neste caso a seleção ocorrendo de modo correto, os melhores profissionais estarão atendendo os alunos nas escolas.
Então colegas, alunos e comunidade não estamos de feriado, férias ou recesso. Estamos chamando a atenção para a situação da educação, precisamos da ajuda de todos. O debate impede que estas questões sejam novamente esquecidas e retornem como discurso eleitoreiro apenas nas campanhas políticas.
Parar agora é uma AÇÃO e não uma OMISSÃO.


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