Hoje eu estou apoiando a minha categoria, o
MAGISTÉRIO Estadual paralisou como forma de chamar a atenção para a situação em
que nos encontramos. Acredito que os alunos, futuros profissionais da e de educação nos apoiarão. Estamos
reivindicando o pagamento do piso nacional previsto em lei desde 2008 (16 de julho de 2008 foi sancionada a Lei n°
11.738) que estabelece um valor mínimo para a categoria e que ainda não nos é
pago. Em conjunto o magistério defende a manutenção do atual PLANO DE CARREIRA da
categoria e este ponto que tem provocado
os mais intensos debates.
Nossas escolas estão
carentes, tanto ou mais do que o professores. Elas estão carentes de recursos,
de espaço, de funcionários e isso precisa ser exposto e debatido por todos. Ou
vocês alunos estão contentes com as salas de aula de vocês? Com as quadras,
computadores, biblioteca?
O governo afirma que ninguém
recebe menos que o piso o que não é uma inverdade, mas não é o piso e que o
piso somente poderá ser pago ao magistério quando for revisto o plano de
Carreira da categoria para evitar distorções e a falência do Estado tendo em
vista o aumento considerável na folha de pagamentos.
No meio deste debate que já
se prolonga há cinco anos, já rendeu ações na justiça de professores cobrando o
piso, continuamos trabalhando e nenhuma posição e decisão é tomada pelo
governo. Então só resta fazer com que o debate saia dos espaços fechados das
salas dos técnicos e passe a ser um debate de toda comunidade escolar
envolvendo alunos, pais, professores.
Eu não acredito somente em
PARAR, mas é um modo de chamar a atenção, e estou escrevendo, pois, nada vai
mudar se não agirmos como um todo em favor da Educação e da Classe do
Magistério.
Uma escola de qualidade
começa com um ESPAÇO Educacional de Qualidade, material pedagógico apropriado,
biblioteca, laboratórios e profissionais qualificados. Isso necessariamente
depende dos administradores em sua esfera local e estadual.
Quanto ao magistério o
pagamento de um salário digno não é uma reivindicação infundada, basta que comparemos
salário em nível técnico ou superior
para verificar que estamos defasados. Um engenheiro com curso superior percebe
no mínimo 75% a mais do que um professor com mesma formação.
E para finalizar, sempre que
questionam a qualidade dos professores, gostaria de deixar o seguinte
pensamento:
Se o Trabalho é bom, paga bem, o local de trabalho é bom, a concorrência será sempre maior e neste caso a seleção ocorrendo de
modo correto, os melhores profissionais estarão atendendo os alunos nas
escolas.
Então colegas, alunos e comunidade não
estamos de feriado, férias ou recesso. Estamos chamando a atenção para a
situação da educação, precisamos da ajuda de todos. O debate impede que estas
questões sejam novamente esquecidas e retornem como discurso eleitoreiro apenas
nas campanhas políticas.
Parar agora é uma AÇÃO e não uma OMISSÃO.
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