REVISÃO:
Quando
iniciamos os estudos sobre a pré-história da humanidade utilizamos conceitos
que fazem parte da Ciência HISTÓRIA como nós a definimos e delimitamos hoje:
Uma ciência que estuda o passado dos seres humanos e sua cultura intelectual e
material. Entender estes conceitos e conseguir estabelecer uma relação entre os
“fatos históricos” é nosso objetivo neste ano.
A
História definiu-se enquanto ciência a partir do pensamento positivista e o estabelecimento de um “método” de pesquisa
e trabalho. Chamaram-se Heródoto de “pai da História” os pensadores
positivistas (August Comte) serão os idealizadores da História-Ciência.
Voltando
ao nosso objetivo, desejamos estabelecer uma linha, um fio condutor que resgata
as contribuições das populações primitivas até a antiguidade e posteriormente
das sociedades antigas até as modernas e contemporâneas influindo em nosso MODO
DE SER atual.Via regra geral, aceita pelos cientistas da história (arqueólogos,
antropólogos, biólogos), o ser humano é o resultado de um lento processo de
adaptação de um determinado grupo de seres vivos e que culminou em nossa
espécie em especial. Conforme são interpretadas as diferentes fontes históricas
disponíveis (fósseis, pintura rupestre, ferramentas, etc.).
Este
surgimento (sabe-se lá como) se deu no continente africano e desta correntes
migratórias partiram em direção ao continente europeu e asiático e finalmente
ao continente americano.
Estudamos
as primeiras comunidades urbanas (aldeias) para entender os motivos que levaram
ao surgimento dos primeiros ESTADOS organizadas, quais os motivos para a
criação destes e as consequências do surgimento destes estados para o modelo de
sociedade moderna.
Partindo
das correntes migratórias estabelecemos como ponto inicial as primeiras comunidades
urbanas que surgem na região do Oriente Próximo, próximas a cursos d’água,
formando uma meia lua, O CRESCENTE FÉRTIL, estas comunidades será a matriz da
cultura ocidental em vários aspectos com suas contribuições culturais e
econômicas.
Por
exemplo, noções de matemática, tempo (medição), certo e errado (leis),
agricultura e pecuária, e outros.
A
Mesopotâmia e o Egito surgem próximos a cursos de rios que são perenes e
possuem um ciclo de enchentes e vazantes que permite o aproveitamento das
margens para a agricultura.
A
necessidade de trabalho coletivo e disponibilidade de mão-de-obra, grande
quantidade de alimentos permite, ou facilita, o surgimento de grupos com
funções diferentes dentro destas comunidades (estratificação social) , assim
teremos os grupos que governam, protegem, comunicam com as divindades e dos que
trabalham no campo...
Os
marxistas definem estas comunidades como SOCIEDADES HIDRÁULICAS, pois elas
podem ser definidas assim:
·
Poder centralizado e teocrático (reis, deuses
e ou sacerdotes);
·
Nobreza e grupo de sacerdotes presentes;
·
Exército organizado;
·
Camponeses em grande número e responsáveis
por sustentar toda economia do reino com sua produção e trabalho;
·
Grandes construções (Pirâmides, zigurates,
mastabas, jardins suspensos, canais de irrigação, barragens, grande muralha)
·
Pequeno número de escravos;
·
Econômica com base na agricultura de grãos;
·
Comércio como consequência da produção de
excedentes;
·
Sociedades politeístas;
·
Presença de rios (cursos d’água);
Essa definição abarca além
do Egito e da Região da Mesopotâmia a Índia e a China, mas não se aplicam aos
persas, fenícios, hebreus, cretenses, gregos e romanos (se bem que Roma começou
as margens do rio Tibre);
REFERÊNCIAS
MOTOOKA, Débora Yumi. História para Viver Juntos. 6º ano, 1ª
ed. Revisada. São Paulo: editora SM. 2009.
APOLINÁRIO, Raquel Maria. Coleção Aribá: História 6º ano. 3ª
edição. São Paulo: editora Moderna, 2010.