1. Roma, de simples cidade-estado,
transformou-se na capital do país e mais duradouro dos impérios conhecidos.
Assinale a alternativa diretamente relacionada com o declínio e queda do império Romano: a) Triunfo do cristianismo e
urbanização do campo.
b)
Redução considerável dos tributos e abolição do poder despótico do tipo
oriental.
c)
Barbarização do exército e crise no modo de produção escravista.
d)
Ensino democrático dos estóicos e aumento dos privilégios das classes
superiores.
e)
Estabilização das fronteiras e crescente oferta de mão-de-obra.
2- As “Guerras Civis” na Roma
republicana foram provocadas pela (o):
a) Tentativa de Julio César de tornar-se imperador.
b)
Ascensão dos homens novos e militares e marginalização da plebe.
c)
Assassinato dos irmãos Graco, dividindo os romanos em dois partidos.
d)
Insistência dos cristãos contra a escravidão e o culto ao imperador.
e)
Disputa política envolvendo os membros dos dois Triunviratos.
3- No decorrer do último século de
República em Roma, as conquistas se ampliaram, o exército passou a ser
permanente e tornou-se profissional, o que foi fundamental para: a) A realização das guerras civis, contra os plebeus, impedindo a
reforma agrária.
b)
Conter as invasões bárbaras que ameaçavam as fronteiras ao norte.
c)
Preservar as culturas políticas, limitando as conquistas realizadas pela plebe.
d) A
ascensão dos militares ao poder, e conseqüentemente para decadência do Senado.
e)
Consolidar as instituições republicanas, impossibilitando o retorno à
monarquia.
06. Durante o Baixo Império, o
império romano viveu grande decadência, determinada principalmente pela (o):
a)
Retração das guerras, responsável pela diminuição do afluxo de riquezas, crise
do escravismo e da própria produção.
b)
Adesão imperador Constantino ao cristianismo, diminuindo a força do paganismo.
c)
Guerra civil envolvendo patrícios e plebeus, determinando a decadência da
produção agrícola.
d)
Édito do máximo, responsável pela ilimitação da produção agrícola e importação
de escravos.
e)
Crise do comércio romano pelo Mediterrâneo, dado a ocupação realizada pelos
povos bárbaros.
4- (OSEC) Quanto à história de
Roma, pode-se considerar que:
a)
Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império;
b) na
passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e
transformou-se numa
oligarquia;
c) os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela
redistribuição das terras do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos
romanos;
d) no
Império Romano, todos os homens livres - os cidadãos - eram proprietários de
terras;
e) no
Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria.
5- (PUC) A religião romana
assemelhava-se à grega porque ambas:
a) tinham objetivos nitidamente políticos;
b)
eram terrenas e práticas, sem conteúdo espiritual e ético;
c)
eram apoiadas por uma forte classe sacerdotal;
d)
condenavam as injustiças sociais;
e)
tinham como centro a crença na vida futura.
Parte
superior do formulário
6- Quem foram os fundadores lendários
de Roma? Constantino e Nero
Júlio
Cesar e Alexandre
Rômulo
e Remo
7-. Qual foi o imperador romano
que dividiu o império em duas partes?
Teodósio
Júlio
César
Marco
Antônio
8- O cristianismo foi instituído
como religião oficial por:
Constantino
Teodósio
Sila
9- Jesus Cristo nasceu no governo
de quem?
Otávio
Nero
César
10- Um dos motivos que levou o
Império Romano a entrar em decadência:
Empobrecimento
pelo atraso técnico da agricultura
Construção
das pirâmides que geraram muitos gastos
Desaparecimento
do Imperador Romano Júlio Cesar
11- A expansão de Roma durante
a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou
sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais:
(a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado;
(b) fortalecimento da classe plebéia, expansão da pequena propriedade, propagação
do cristianismo.
(c) crescimento da economia agro-pastoril, intensificação das exportações,
aumento do trabalho livre.
(d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de
comerciantes, aumento do número de escravos.
(e) diminuição da produção nos latifúndios.
12-Sobre os primitivos habitantes da Itália, pode-se afirmar que
os: (a) italiotas acomodaram-se no Sul da Itália,
onde desenvolveram povoados.
(b) gregos ocuparam a parte Central da Península,
subdividindo-se em vários clãs.
(c) etruscos, provavelmente originários da Ásia,
ocuparam o Norte da Península
(d) lígures fixaram-se ao Sul combatendo
ferrenhamente os etruscos
(e) sículos penetraram na Península através da
cadeia dos Alpes e ocuparam o Norte.
13-O Edito de
Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de
grande significado, tendo em vista que :
(a) combateu a heresia ariana, acabando com a
força política dos bispados de Alexandria e Antioquia.
(b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando
com a concepção de rei-deus.
(c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida
religiosa.
(d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão
do cristianismo.
(e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o
protetor da Igreja. 14-Teodósio
estabeleceu que após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser melhor
administrado, deveria ser :
(a) fracionado em quatro partes, com dois Imperadores
e dois Césares
(b) dividido em duas partes: o Império do Ocidente e o Império do Oriente.
(c) atrelado ao paganismo e direcionar uma operação para destruir as
catacumbas.
(d) aliado dos árabes para defendê-los contra os hunos que se avizinhavam de
Roma e de Meca.
(e) dividido em áreas denominadas Condados e, doadas em caráter hereditário, a
seus sucessores. 15- Sobre as funções dos magistrados em
Roma, assinale o que for correto: (01) Os cônsules exerciam o Poder
Executivo na República. Comandavam o exército e convocavam o Senado.
(02) O questor tinha como função administrar a justiça.
(04) O pretor administrava a cidade e cuidava do
abastecimento.
(08) O censor era responsável pelo recenseamento
dos cidadãos e orientação da conduta moral.
(16) O edil assumia o poder durante seis meses para resolver problemas gerados
por uma crise. 16- A vida difícil do escravo
romano provocou a organização de várias revoltas. Espártaco liderou um dos
maiores levantes de escravos, no ano de 73 a.C. Sobre essa revolta, é correto
afirmar: (01) Foi uma conseqüência do assassinato de Júlio César, por inspiração de
elementos da aristocracia
(02) Espártaco era um gladiador que utilizou sua força física para incitar
outros escravos a lutar por uma vida mais justa.
(04) Os escravos chegaram a formar um poderoso
exército, reunindo milhares de combatentes.
(08) Espártaco foi capturado, julgado e absolvido. O Senado romano temia
condenar um líder popular.
(16)Em 71 a.C, o senador Crasso sufocou a revolta e mandou crucificar 6 mil
escravos ao longo da Via Ápia.
17-Nos séculos
III d.C. e IV d.C., o Império Romano viveu uma fase de crise e de profundas
transformações. A respeito disso, é correto afirmar que: (01) As cidades do Ocidente romano
tornaram-se centros econômicos do Império, em florescente processo de
urbanização
(02) Antes religião perseguida, o cristianismo passou a ser aceito e veio a
tornar-se a religião oficial do Império Romano, em substituição ao paganismo.
(04) Os povos bárbaros invadiram o Império e se estabeleceram em seus
territórios, contribuindo para a crise do mundo romano.
(08) A divisão político-administrativa do Império fez surgir o Império Romano
do Ocidente e o Império Romano do Oriente.
18- Leia
o texto abaixo:
Na República Romana, o Estado foi
organizado por um conjunto de instituições: Senado, magistraturas e Assembléias
do povo ou Comícios. O Senado supervisionava as finanças públicas e a
administração das províncias, conduzia a política externa, zelava pelas
tradições e a religião. Os Cônsules eram os principais magistrados, comandavam
o Exército, dirigiam o Estado, convocavam o Senado e presidiam os cultos
públicos. Os Comícios eram organizados por: tribos (assembléia tributa,
que nomeava questores e edis); classes, de acordo com a fortuna (assembléia centuriata,
que elegia os cônsules e votava as leis); clãs (assembléiacuriata, que
decidia sobre matérias religiosas).Com base no texto e nos conhecimentos
históricos relativos à República Romana, é correto afirmar:
a)
A
distribuição do poder entre as várias instituições republicanas objetivava
impedir a sua concentração em uma só pessoa.
b)
A res
publica (coisa pública), em seus primórdios, não discriminava os
habitantes de Roma, todos, indistintamente, partícipes do poder com os mesmos
direitos.
c)
O
povo, o conjunto de cidadãos romanos sem direito político algum, era mero
espectador das disputas entre os Cônsules e o Senado.
d)
O
poder dos Cônsules era limitado às questões militares, sem influência alguma
sobre os negócios públicos.
e)
O Exército,
na República Romana, não tinha papel político ativo, exceto como defensor da
participação do povo, devido à origem popular dos seus generais.
19- (UFPB 2008) A cultura romana
incorporou vários elementos de outras culturas, inclusive, na esfera religiosa.
Sobre a religião na Roma Antiga,
considere as afirmativas a seguir:
I.
Os romanos, apesar de monoteístas, aceitavam facilmente o culto de deuses de
outros povos. Essa interação cultural pode ser explicada pelo fato do Estado
romano, envolvido apenas com questões políticas, não ter se importado com
assuntos religiosos.
II.
A civilização romana praticava a tolerância e identificava-se com outros povos
que cultuavam um único deus. Tais características foram fundamentais para a
expansão do Cristianismo e sua adoção como religião oficial do Estado romano,
no século II d.C.
III.
A religião romana, politeísta, foi se diversificando à medida que Roma ganhava
importância política e econômica. Assim como os exércitos incorporavam novos
territórios, a religião romana foi absorvendo deuses e cultos de outros povos.
Está(ão) correta(s) apenas:
A)
I
B)
II
C)
III
D)
I e
II
E)
II e
III
20-Segundo os Gregos e os Romanos o nome dado
para os povos que habitavam além dos domínios de sua civilização e se mostrava
contraria à sua cultura era:
a) Bizantinos
b) Bárbaros
c)
Anglo-saxônicos
d) Migrantes
e) Islâmicos
21- O Império Romano montou um amplo aparelho militar e
burocratico para conseguir manter sua estrutura grandiosa. Essa máquina
administrativa não consegiu evitar a corrupção, as intrigas e os conflitos pelo
poder. O império terminou por desmoronar numa crise que atingiu também os
valores morais e a vida econômica. Até mesmo o crescimento do Cristianismo
favoreceu a crise final do Império Romano. Sobre essa afirmação podemos
concluir que:
a) São corerentes, se fizer uma
analise de fatores que levaram ao fim do Império Romano.
b) Estão incompletas, pois levou
efetivamente á crise do Império foram as invasões bárbaras.
c) Equivocam-se ao afirmar que o
crescimento do Cristianismo contribiu para o fim do Império.
d) Equivocam-se ao citar o
desmoronamento dos valores morais, pois eles conseguiram sobreviver protegidos
pela forte tradição cultural.
e) Valorizam, sem razão, a
existência de um aparelho burocrático e militar.
22- Embora tolerantes com as religiões, os romanos impuseram
restrições ao Cristianismo. Analise as preposições e marque o porquê de tal
atitudes dos romanos, já que os cristão:
1- Insistiam em que só eles possuíam a
verdade e as outras religiões, inclusive as do Estados, eram falsas.
2- Recusavam-se a cumprir os rituais ligados
á figura do Imperador, numa evidente desobediência política.
3- No Império Romano, conviviam facilmente
com as mais distintas religiões e com as diversas manifestações do pensamento.
4- Pregavam-se que a conversão livraria as
massas miseráveis do jugo dos grandes senhores.
5- Aceitavam as leis romanas, pois as mesmas
não conflitavam com sua fé.
a) 1, 2 e 3
b) 1, 4 e 5
c) 2, 3 e 4
d) 2, 3 e 5
e) 1, 2 e 4
23- (FUVEST) O Estado Romano no Baixo
Império carcterizou-se pela:
a)
aceitação do princípio da intervenção do Estado na vida social e econômica
b)
tentativa de conduzir os negócios públicos exclusivamente a partir de um
determinado grupo social
c)
estabilidade nas relações entre o poder central e os governos provinciais
d)
perfeita harmonia dos órgãos legislativos quanto às idéias de expansão
territorial
e)
absoluta identidade de pensamento quanto às atitudes frente ao problema
religioso.
24- (FUVEST) Diocleciano ( 284-304 ) e
Constantino ( 312-337) destacaram-se no história do Império Romano por terem:
a)
conquistado e promovido a romanização da Lusitânia, incorporando-a ao Império
b)
introduzido em Roma costumes religiosos e políticos dos etruscos
c)
concedido à plebe defensores especiais os tribunos da plebe que protegiam seus
direitos
d)
consolidado o Direito Romano na chamada Lex Duodecim Tabularum
e)
estabelecido medidas visando deter a crise que abalava o Império.
25- PUC) Os irmãos Graco:
a)
defenderam os camponeses sem terra contra a aristocracia
b)
foram os conquistadores de Cartago
c)
eram os principais líderes do partido aristocrático
A Grécia Antiga localizava-se ao sul da Península Balcânica, na
bacia oriental do Mediterrâneo, e era banhada pelos mares Jônico e Egeu. A
Grécia foi povoada por povos indo-europeus ou arianos (aqueus, eólios, jônios e
dórios). Sua história se divide nos seguintes períodos: Pré-Homérico, Homérico,
Arcaico, Clássico e Helenístico.
Período Pré-Homérico: (
2000 a.C a 1200 a.C)
Os aqueus foram os primeiros grupos de indo-europeu a se fixarem
na Grécia. Entraram em contato com os cretenses e assimilaram a sua cultura,
resultando daí o desenvolvimento da civilização Creto-Micênica.
Em 1.200 a.
C, a civilização Creto-Micênica foi destruída pela invasão dos dórios. O terror
provocado pela chegada dos dórios levou a retirada das populações para outras
regiões no interior da Grécia. Esse processo de dispersão é denominado de Primeira Diáspora Grega.
A invasão dos dórios e a Diáspora assinalam o fim do período
Pré-Homérico e o início do Período Homérico.
Período Homérico:
(1200aC-800 a.C)
O estudo dessa fase da história grega se baseia nas obras do
poeta grego Homero, isto é, a Ilíada e a Odisséia.
A chegada dos dórios provocou um retrocesso na organização
política e social. Desta maneira, esse período foi marcado pelo aparecimento de
comunidades gentílicas ou genos.
O genos era uma comunidade formada por um grupo de pessoas
aparentadas por laços sanguíneos e descendentes de um mesmo antepassado. A
sociedade era igualitária, e se caracterizava pela inexistência das classes
sociais. A autoridade política era exercida pelo pater, o mais velho dos
membros dos genos. Ao fim do período homérico, devido ao crescimento
demográfico e a escassez de terras férteis, as terras coletivas foram divididas
pelo pater, surgindo assim a propriedade privada da terra e as classes sociais.
O surgimento da propriedade privada contribuiu para o aparecimento de uma
poderosa aristocracia rural, de pequenos proprietários de terra e a uma maioria
de despossuídos.
Ao mesmo tempo, ocorriam entre os genos constantes lutas, e
devido a necessidade de defesa, os genos se uniram formando uma fatria, que
deram origem as tribos, e posteriormente, a pólis ou cidade-estado.
Com a concentração de terras nas mãos de uma pequena parcela da
sociedade, os despossuídos da propriedade de terra deixaram a Grécia e partiram
em busca de terras, fundando com isso colônias no Mar mediterrâneo e no Mar
Negro .(Segunda Diáspora Grega) quando
os gregos fundaram como colônias, Bizâncio, Siracusa, Tarento, Nápoles, Nice,
Mônaco e Marselha, dentre outras.
Período Arcaico (800 a.C -500 a.C)
No período Arcaico ocorreu a evolução das cidades-estado gregas.
Dentre as cidades-estados da Grécia, merece destaque Atenas e Esparta.
Esparta
Os espartanos descendiam dos dórios. Esparta foi fundada na
planície da Lacônia, situada na península do Peloponeso. Isolada pelas
montanhas e sem acesso ao mar, a economia espartana se baseava principalmente
na agricultura. O estado dividia as terras em lotes iguais, chamados de Kleros,
que eram divididos entre os cidadãos. O cultivo deste lote de terra cabia aos
escravos (hilotas). Os espartanos dedicavam-se a formação militar e não
exerciam nenhuma atividade econômica.
Sociedade:
A sociedade espartana estava dividida em três classes sociais:
Esparcíatas, periecos e hilotas.
Os esparcíatas formavam a aristocracia de Esparta, e
monopolizavam as instituições políticas. Os periecos eram homens livres, não
possuíam cidadania, e dedicavam-se principalmente ao comércio e ao artesanato.
Já os hilotas, eram escravos, compunham a maioria da população de Esparta, e
realizavam todos os trabalhos manuais. Segundo os espartanos, a constituição
que regia a cidade-estado, foi redigida por um legislador mítico, Licurgo. Essa
constituição, segundo os espartanos, não podia ser modificada, e com isso
perpetuava o regime oligárquico- aristocrático, isto é, mantinha o poder dos
esparcíatas.
Estrutura Política:
Diarquia: comporta por dois reis, que tinham o poder limitado.
Gerúsia: composta por 28 membros (gerontes). Faziam parte desta
instituição politica, cidadãos com mais de 60 anos. Possuía o poder
legislativo.
Ápela: composta por cidadão com mais de 30 anos. Sua função era
aprovar ou recusar as leis propostas pela Gerúsia.
Éforos: tinha a função de controlar a Gerúsia e os reis. Eram
eles que governavam de fato Esparta.
As instituições políticas acima eram governadas por espartanos
de famílias influentes, o que dava ao regime um caráter
oligárquico-aristocrático.
Educação: Esparta baniu as artes e as letras. A
educação era voltada para o treinamento militar, e as crianças aprendiam que a
sua vida individual estava subordinada aos interesses do Estado.
Atenas
Atenas foi fundada pelos jônios. Localizava-se na península da
Ática, próximo ao porto do Pireu. A proximidade do mar Egeu favoreceu para que
os atenienses se dedicassem ao comércio marítimo e a navegação.
Sociedade: Era composta pelas seguintes classes sociais:
eupátridas, georgói, demiurgos metecos e escravos.
Os eupátridas eram grandes proprietários de terras e compunham a
aristocracia. Os georgói eram pequenos proprietários, enquanto que os demiurgos
dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Os eupátridas, georgói e os demiurgos
eram considerados cidadãos ateniense.
Os metecos, eram estrangeiros, não possuíam terra e não tinham
direitos políticos. Os escravos eram provenientes das dívidas e principalmente
das guerras. A economia ateniense baseava-se na mão-de-obra escrava. Os
escravos desempenhavam os trabalhos manuais e na agricultura.
Evolução Política:
1) Monarquia: o rei era chamado de Basileu e seu poder era
limitado pela aristocracia.
2)Aristocracia: Com o passar do tempo, os eupátridas tomaram o
poder. O Basileu foi substituído por 9 arcontes (Arcontado). Os arcontes eram
vigiados pelo Areópago ( conselho que exercia o poder legislativo)
A colonização (Segunda Diáspora Grega) desenvolveu o comércio
marítimo favorecendo o enriquecimento dos demiurgos. A concorrência dos
produtos importados acabou arruinando os pequenos proprietários e concentrou as
terras mais ainda nas mãos da aristocracia. A escravidão por dívida e o
desemprego aumentaram. Desta maneira, Atenas se deparou com uma profunda crise
social, que gerou conflitos entre o povo e a aristocracia. Essa crise social
provocou o surgimento dos legisladores e dos tiranos.
3) Legisladores
a) Drácon: Elaborou as leis escritas
b)Sólon: aboliu a escravidão por dívida, dividiu a sociedade
ateniense em quatro classes seguindo o critério de riqueza, criou a Eclésia
(Assembléia Popular) e a Bulé (Conselho dos 400).
O fracasso das realizações de Sólon provocou revoltas populares, favorecendo a subida ao
poder dos tiranos.
4)
Tirania:
a) Pisístrato: Reforma Agrária, investiu na construção de obras
públicas gerando empregos em Atenas.
b) Hipargo
c) Hípias.
5) Democracia:
Clístenes implantou a democracia em Atenas. Na democracia
ateniense participavam somente os cidadãos, marginalizando os estrangeiros
(metecos), as mulheres e os escravos. Para proteger a democracia, Clístenes
criou o ostracismo, exílio de Atenas por dez anos. A democracia grega atingiu o
seu apogeu no século V, no governo de Péricles.
Período Clássico (500 a.C.
-338 a.C)
1)Guerras Médicas (500 a.C-479 a.C)
Causa: O choque entre o imperialismo persa e o imperialismo
grego.
Causa imediata: A invasão dos persas nas cidades gregas na Ásia
Menor.
Principais batalhas: Maratona, Salamina, Termópilas, Platéia.
Vitória: gregos
Conseqüência: Os gregos dominaram o mar Egeu, e viveram um
momento de apogeu econômico, político e cultural.
2) Formação da Liga de
Delos: Em 477 a.C,
Atenas reuniu as cidades gregas da Ásia Menor e as da Ilha do Egeu numa aliança
marítima conhecida como Liga de Delos. A liderança dessa liga tornou Atenas na
cidade mais poderosa da Grécia. No governo de Péricles, Atenas atingiu o seu
apogeu, e em virtude das realizações de Péricles, essa fase política ficou
conhecido como o “século de Péricles”
ou “século de Ouro”. Entre as
Realizações de Péricles estão Investimento em obras públicas ( construção do
Parthenon), criação de uma remuneração para que os homens pobres participassem
da administração pública (mistoforia), desenvolvimento cultural.
3) Formação da Ligas do
Peloponeso: Esparta uniu-se as cidades gregas que se opunham ao
imperialismo de Atenas e formou a Liga do Peloponeso.
4) Guerra do Peloponeso
(431 a.
C- 404 a.C)
Causa: disputa pela supremacia na Grécia entre a Liga de Delos e
a Liga do Peloponeso
Vitória: Esparta.
Conseqüência: Domínio de Tebas, fragilidade da
Grécia, invasão dos macedônios.
Período Helenístico
As guerras fragilizaram os gregos favorecendo a invasão dos
macedônios. Felipe II, rei dos
macedônios desenvolveu uma política expansionista e militarista. Os macedônios
venceram os gregos na Batalha de Queróneia. (338 a.C). Após a morte de Felipe II, o poder passou a seu
filho Alexandre, O Grande, que consolidou o domínio dos macedônios sobre a
Grécia.
Alexandre difundiu a cultura grega no Oriente. A fusão da
cultura grega e da cultura oriental deu origem a cultura conhecida como
helenismo ou helenística.
ATIVIDADE PODERÁ SER FEITA EM DUPLAS OU NO MÁXIMO
TRIOS PARA ENTREGAR (uma folha por grupo) usar o livro nas páginas 81-82 e o
que foi apresentado nas aulas e vídeos.
1-Qual
foi a contribuição da civilização fenícia para a cultura e a tecnologia das civilizações orientais?
2-Os fenícios dedicavam-se primordialmente ao
comércio marítimo por quê?
3-Apesar de não ser uma sociedade militarista os
fenícios ocuparam toda a região do Mar Mediterrâneo e fundaram colônias. O que
justificava essa expansão? Por que fundar colônias?
4-As
Cidades-Estados fenícias são consideradas a mais progressista forma de
organização do Estado existente na Antiguidade Oriental. Qual a
justificativa para isso?
5-Quando
falamos que os fenícios eram um povo semita politeísta, com um sistema político
teocrático estamos afirmando o que exatamente?
6-O que vem a ser a TALASSOCRACIA dos fenícios?
7-Por que os Fenícios modificaram a forma de escrita
para apenas 22 símbolos? Qual a utilidade dessa forma simplificada?
8-De acordo com o texto, onde e quando surgiram as
primeiras formas de escrita?
9-No mapa indicando a expansão do alfabeto podemos
identificar as origens da escrita. Onde especificamente existem mais indícios
do uso da escrita?
10-Na opinião do grupo (ou do aluno) por que foi nessa
região?
11-Observando a imagem, o português falado hoje no
Brasil tem origem em que língua primitiva? Justifique a resposta;
12-Se observarmos o quadro com a forma de escrita das
palavras PAI e MÃE podemos identificar algumas semelhanças entre estas línguas
antigas e modernas? Quais?
Quando
iniciamos os estudos sobre a pré-história da humanidade utilizamos conceitos
que fazem parte da Ciência HISTÓRIA como nós a definimos e delimitamos hoje:
Uma ciência que estuda o passado dos seres humanos e sua cultura intelectual e
material. Entender estes conceitos e conseguir estabelecer uma relação entre os
“fatos históricos” é nosso objetivo neste ano[1].
A
História definiu-se enquanto ciência a partir do pensamento positivista e o estabelecimento de um “método” de pesquisa
e trabalho. Chamaram-se Heródoto de “pai da História” os pensadores
positivistas (August Comte) serão os idealizadores da História-Ciência.
Voltando
ao nosso objetivo, desejamos estabelecer uma linha, um fio condutor que resgata
as contribuições das populações primitivas até a antiguidade e posteriormente
das sociedades antigas até as modernas e contemporâneas influindo em nosso MODO
DE SER atual.Via regra geral, aceita pelos cientistas da história (arqueólogos,
antropólogos, biólogos), o ser humano é o resultado de um lento processo de
adaptação de um determinado grupo de seres vivos e que culminou em nossa
espécie em especial. Conforme são interpretadas as diferentes fontes históricas
disponíveis (fósseis, pintura rupestre, ferramentas, etc.).
Este
surgimento (sabe-se lá como) se deu no continente africano e desta correntes
migratórias partiram em direção ao continente europeu e asiático e finalmente
ao continente americano.
Estudamos
as primeiras comunidades urbanas (aldeias) para entender os motivos que levaram
ao surgimento dos primeiros ESTADOS organizadas, quais os motivos para a
criação destes e as consequências do surgimento destes estados para o modelo de
sociedade moderna.
Partindo
das correntes migratórias estabelecemos como ponto inicial as primeiras comunidades
urbanas que surgem na região do Oriente Próximo, próximas a cursos d’água,
formando uma meia lua, O CRESCENTE FÉRTIL, estas comunidades será a matriz da
cultura ocidental em vários aspectos com suas contribuições culturais e
econômicas.
Por
exemplo, noções de matemática, tempo (medição), certo e errado (leis),
agricultura e pecuária, e outros.
A
Mesopotâmia e o Egito surgem próximos a cursos de rios que são perenes e
possuem um ciclo de enchentes e vazantes que permite o aproveitamento das
margens para a agricultura.
A
necessidade de trabalho coletivo e disponibilidade de mão-de-obra, grande
quantidade de alimentos permite, ou facilita, o surgimento de grupos com
funções diferentes dentro destas comunidades (estratificação social) , assim
teremos os grupos que governam, protegem, comunicam com as divindades e dos que
trabalham no campo...
Os
marxistas definem estas comunidades como SOCIEDADES HIDRÁULICAS, pois elas
podem ser definidas assim:
·Poder centralizado e teocrático (reis, deuses
e ou sacerdotes);
·Nobreza e grupo de sacerdotes presentes;
·Exército organizado;
·Camponeses em grande número e responsáveis
por sustentar toda economia do reino com sua produção e trabalho;
·Grandes construções (Pirâmides, zigurates,
mastabas, jardins suspensos, canais de irrigação, barragens, grande muralha)
·Pequeno número de escravos;
·Econômica com base na agricultura de grãos;
·Comércio como consequência da produção de
excedentes;
·Sociedades politeístas;
·Presença de rios (cursos d’água);
Essa definição abarca além
do Egito e da Região da Mesopotâmia a Índia e a China, mas não se aplicam aos
persas, fenícios, hebreus, cretenses, gregos e romanos (se bem que Roma começou
as margens do rio Tibre);